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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Hubless Wheels: motos com pneus, mas "sem" rodas!


A primeira vez que vi uma motocicleta assim em uma revista, acredito que tenha sido no site da revista americana Hotbike http://www.hotbikeweb.com/ , fiquei impressionado e um tanto curioso ao imaginar como teriam sido resolvidos os “problemas” cridos pelas funções da parte traseira da moto: tracionar, parte da frenagem e, é claro, algum tipo de suspensão para aliviar os solavancos na traseira. Assim, pesquisei um pouco e a próxima imagem será muito útil para auxiliar a compreensão:


A primeira vez que vi uma motocicleta assim em uma revista, acredito que tenha sido no site da revista americana Hotbike http://www.hotbikeweb.com/ , fiquei impressionado e um tanto curioso ao imaginar como teriam sido resolvidos os “problemas” cridos pelas funções da parte traseira da moto: tracionar, parte da frenagem e, é claro, algum tipo de suspensão para aliviar os solavancos na traseira. Assim, pesquisei um pouco e a próxima imagem será muito útil para auxiliar a compreensão:


O pneu está deslocado para fora da roda, onde se observa facilmente a passagem da corrente da transmissão, com um pinhão do tamanho da roda, ajudando a parecer que não existe, tornando a roda aparentemente oca. O mesmo ocorre com o disco de freio, normalmente colocado do outro lado da “roda”, como demonstrado na próxima foto:



Independente de como é feita, esta forma de customização pode fazer com que sua chopper se destaque entre as demais, pois poucas motocicletas terão o nível de tecnologia aplicada, misturada com a curiosidade de saber como é possível ter uma motocicleta com pneu, mas sem roda, que fazem destas maquinas equipadas com a tecnologia Hubless Wheels, as mais exclusivas da área.


Como se trata de uma tecnologia, a mesma pode ser aplicada a outros tipos de motos, apresar das choppers serem os exemplos mais comuns, pois seus donos investem pequenas fortunas para deixar sua maquina a mais exclusiva, custe o quanto custar. A aplicação em outros estilos é menor, e para ilustrar, exemplifico com o projeto abaixo, uma Ducati de competição:



AS MOTOS MAIS CARAS DO MUNDO !!

Em uma época em que todos falam somente em crise, na falta de dinheiro e crédito, as vendas de motocicletas e automóveis deram uma esfriada, o que forçou o mercado a reduzir drasticamente seus preços, e aumentar a oferta de serviços agregados para poder vender. Porém, existe um segmento do amplo mercado mundial que não se importa muito com isso, pois suas compras são feitas a partir da premissa: o mais caro é o mais exclusivo. Assim, apresento hoje as grandes vedetes deste mercado e sonhos de consumo de nós, simples mortais: AS MOTOS MAIS CARAS DO MUNDO.
Já na terceira posição em nosso ranking das de maior valor é ocupada pela MTT Turbine Superbike, movida por nada menos que uma turbina de avião, fabricada pela inglesa Rolls Royce, capaz de produzir acima dos 300 HPs, o que lhe garante o título, registrado no Guiness Book, de “A motocicleta mais potente já fabricada em série, no mundo”. Apresenta muitos componentes em fibra de carbono, que garantem leveza e resistência a sua carroceria, possui uma câmera na parte traseira com monitor LCD, detector de radar que funciona em 360°, e também ficou famosa no cinema, fazendo parte do elenco do filme “Fúria em duas rodas”, produção Hollywoodiana sobre motos velozes. Custo do brinquedo:US$ 150.000, ou R$ 338.000!



Já na terceira posição em nosso ranking das de maior valor é ocupada pela MTT Turbine Superbike, movida por nada menos que uma turbina de avião, fabricada pela inglesa Rolls Royce, capaz de produzir acima dos 300 HPs, o que lhe garante o título, registrado no Guiness Book, de “A motocicleta mais potente já fabricada em série, no mundo”. Apresenta muitos componentes em fibra de carbono, que garantem leveza e resistência a sua carroceria, possui uma câmera na parte traseira com monitor LCD, detector de radar que funciona em 360°, e também ficou famosa no cinema, fazendo parte do elenco do filme “Fúria em duas rodas”, produção Hollywoodiana sobre motos velozes. Custo do brinquedo:US$ 150.000, ou R$ 338.000!


Cena do filme “Fúria em duas rodas”



Na vice-liderança de nosso ranking, aparece a concept bike Macchia Nera ,produzida utilizando como base o motor da Ducati 998RS, onde os engenheiros e projetistas italianos, tinham como objetivo construir uma motocicleta para as pistas, sem restrições em orçamento, utilizando a mais alta tecnologia disponível. O motor Testastretta da Ducati, foi encaixado em um chassi e estruturas totalmente fabricados com os metais mais leves e resistentes, como o titânio e alumínio. Apesar do fato de não possuir produção em série, quem possuir US$ 201.000 (R$ 453.000) sobrando, provavelmente poderá possuir um brinquedo novo e exclusivo.



O troféu de moto mais cara do planeta em linha de produção fica para a famosa Dodge Tomahawk, de produção limitada em apenas uma centena de unidades, essa imponente máquina ostenta o motor Dodge V10 de impressionantes 8.3 litros, atinge impressionantes 400 km/h e rompe a casa dos 100 km/h em apenas 2,5 segundos. Preço sugerido? Um quarto de milhão de dólares, ou algo em torno de R$ 560.000. Uma boa forma de presentear-se no Natal!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Yamaha DT 180cc

Em 1981 a Yamaha inovava no segmento fora-de-estrada com o modelo DT 180. Segunda motocicleta trail fabricada pela Yamaha do Brasil (a primeira foi a TT 125 cm³, lançada em 1979), a DT foi a precursora da suspensão monoamortecida a gás na traseira e da suspensão a ar e óleo na dianteira, além do uso de pneu uso misto. Equipada com motor monocilíndrico de 16,7 cv de potência, dois tempos (2T), de 176,4 cm³, ela teve sua produção encerrada em 1997.A motocicleta foi um sucesso de vendas nos anos 1980 e campeã várias vezes do “Enduro da Independência” e do “Enduro das Praias”.

Apelidos não faltaram à motocicleta: DTzinha ou Galo de Briga.Um dos segredos do sucesso deste modelo estava na simplicidade e no baixo custo de manutenção e facilidade de preparo. Durante muitos anos, ela foi a moto ideal para quem quisesse se iniciar nas trilhas. Porém, como o passar do tempo, o modelo começou a ser considerado obsoleto, principalmente diante das motos importadas.A DT 180 teve uma versão especial, a MX 180, que era comercializada depenada e levemente adaptada para rodar mais esportivamente, com uma dose de veneno no motor. Outras versões que merecem destaque são a DT 180 Six Speed (seis velocidades), DT 180 N (sistema elétrico de 12V) e DT 180Z, com freio a disco na roda dianteira.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Yamaha RD 350, a famosa e admirada "viúva negra"

A clássica e temida RD 350, ao contrário do que muitos afirmam , teve sua história iniciada no final dos anos 50, mais precisamente em 1957, no Japão, berço da Yamaha, como um projeto para competições. A primeira de todas as motocicletas a ostentar a poderosa e imponente sigla RD (R de Racing e D representava a 250 cc), foi uma máquina desenvolvida para o Campeonato Mundial de Velocidade de 1961, e chamava-se RD 48. No ano seguinte, foi lançada a RD 56, já com o famoso câmbio de seis velocidades.







A clássica e temida RD 350, ao contrário do que muitos afirmam , teve sua história iniciada no final dos anos 50, mais precisamente em 1957, no Japão, berço da Yamaha, como um projeto para competições. A primeira de todas as motocicletas a ostentar a poderosa e imponente sigla RD (R de Racing e D representava a 250 cc), foi uma máquina desenvolvida para o Campeonato Mundial de Velocidade de 1961, e chamava-se RD 48. No ano seguinte, foi lançada a RD 56, já com o famoso câmbio de seis velocidades.



Mas certamente a maior inovação tecnológica desta lenda foi a adoção do sistema YPVS (Yamaha Power Valve System) ou sistema de válvulas especiais da Yamaha, que consiste em um sistema de válvulas que fecha a saída do escapamento, controlada por um motor elétrico, acionado eletronicamente. Este sistema aumenta o rendimento em baixas rotações, aumentando o torque neste regime de RPM (abaixo dos 5000), tornando a moto menos arisca, abaixo desta rotação. Porém, após os 5 mil RPM, é aberto um segundo estágio no acelerador, e a coisa começa a ficar divertida. Lembro-me que aos 13 anos de idade eu descobri a sensação de ultrapassar este estágio, em um dia que deixei minha DT 250 ano 1974 na garagem e pedi emprestado ao meu pai, que possuía uma RD 1989 preta. Poucos dias em minha vida ficaram tão marcados em minha memória, pois a velocidade, aliada ao ronco estridente do motor dois tempos me fazem ficar arrepiado só de lembrar a ocasião. Ótimos tempos.


RD 400 1979 ( talvez uma das únicas do Brasil)




E assim como nós, as motos também evoluem, e um dos ícones da linhagem RD que jamais foi vendida no Brasil, permanece em minha mente como um sonho de consumo. Falo da RD 500 V4, lançada em 1986 (junto com as primeiras 350 carenadas no Brasil). Essa máquina consiste em praticamente dois motores de RD, que possuíam dois cilindros, juntos em um fantástico V4 de dois tempos, 499cc, 88 HP e atinge cerca de 230 km/h.


E finalmente sua evolução, a RZV modelo 2008 com 135 HP que transmite a essência de esportividade das primeiras RDs, e carrega consigo a responsabilidade de dar continuidade a um mito, que para nós brasileiros teve sua produção encerrada em 1992, e nos deixou muita saudade e ótimas lembranças.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Honda CBR rr 2009

A Honda já apresentou a sua nova super-desportiva de média cilindrada para 2009, a CBR 600 RR:

Mas já devem estar a dizer, que raio, é exactamente igual à actual…De facto é, mas com algumas pequenas mas grandes diferenças. E a diferença principal é a inclusão de um sistema ABS, o qual tem vindo a ser desenvolvido pela Honda desde algum tempo. Este é um sistema ABS desenvolvido para as características e exigências das desportivas e, segundo a Honda, é de grande eficácia, pois evita o afundamento excessivo da secção dainteira mediante fortes travagens. Com este efeito, a mota ganha estabilidade e trava numa distância inferior.


A Honda tem vindo a testar este sistema com a participação de vários pilotos e os mesmos têm tecido comentários muito positivos ao mesmo.
Este sistema também representa um grande avanço no campo da segurança, sendo uma mais valia para o utilizador comum. Contudo, só o tempo dirá da validade deste sistema na “vida real” e, quase me esquecia, a inclusão deste sistema representa um aumento 10 kg a mais em relação ao modelo actual, totalizando 194 kg de peso em ordem de marcha. Mas pessoalmente acho que se a Honda está a apresentar um sistema destes na sua 600 é porque o mesmo tem muitas vantagens.


Mas as novidades não ficam por
aqui.A nível de motor a nova CBR recebeu novos pistões e as condutas de admissão foram revistas e melhoradas, verificando-se um ligeiro aumento de potência, que se situa na casa dos 120 cv às 13.500 rpm e 66 Nm às 11.250 rpm.


De resto, as alterações foram pontuais, como os novos esquemas gráficos, continuando assim a CBR 600 RR num modelo perfeitamente actual e pleno de argumentos para continuar a liderar o mundial de Supersport.

Kawasaki Nija ZX-10R



De acordo com a montadora, a esportiva recebeu um tratamento especial para enquadrar-se a Promot3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) e adequar-se aos combustíveis brasileiros.

O trabalho demorou cerca de um ano e foi realizado no Japão, país onde a Ninja é produzida.

As especificações técnicas da supermáquina são dignas de respeito:

Um motor tetracilíndrico de 998 cm³, a ZX-10R é capaz de alcançar 188 cv a 12 500 rpm.
O torque máximo é de 11,5 kgfm a 8 700 rpm.

Esses números a tornam uma das superbikes mais potentes do mundo e entrará na briga com Yamaha YZF-R1, Suzuki GSX-R 1000 e Honda CBR 1000 RR - líderes de mercado.

A Ninja ZX-10R está disponível em três cores: preto, laranja e a tradicional verde. O preço público sugerido pela Kawasaki do Brasil é de R$ 58 900 sem o frete incluso.